quinta-feira, 15 de julho de 2010

Silêncio que ressoa

Lá está quente
Aqui está frio
Lá está cheio
Aqui, vazio
Meio cheio
Meia taça
Meia boca

Olhou no espelho
Viu uma planície
Vive em depressão

O companheiro acompanhou
Viveu ao lado
E só esteve presente
Não acresceu em nada

Como os doces quando acaba
E só restou o papel
As embalagens, as ferragens

Incrível, como pode...
Correu o mundo, colheu a fundo
E hoje, só restou os sapatos
Gastos e velhos

Que como ela, já não serve para nada.

2 comentários:

Nathalia Lima disse...

Ô pedreira, você podia comprar sapatos novos :)

Manuela Ramos disse...

Estou juntando dinheiro e trabalhando árduamente para isso...