domingo, 31 de maio de 2009

Que o mais simples seja visto como o mais importante!

Boa noite leitores!

Meu objetivo nesse post é traçar a vocês uma margem, uma linha do tempo e mostrar que Cazuza estava certo quando disse " um museu de grandes novidades".
Como reza a história do Brasil, a Europa nos descobriu, viramos "liga" e mercado barato pros europeus, eles desrespeitaram o nosso povo, abusaram da falta de informação de um povo à parte da maluquice e guerras que os deixavam fortes e gananciosos. Ao chegar, os índios armaram seus arcos e flechas mas logo o abaixaram quando viram que de imediato nada os aconteceria, os portugueses apresentaram suas ninharias desconhecidas: metais, prata, espelhos. Os índios, deslumbrados com tudo aquilo foram ingênuamente levados à amizade maldita. Sua cultura suprimida, jogada fora. Agora reparem: A tarde em casa, minha mãe vem e me mostra um saquinho com várias bijuterias, papéizinhos de marketing de um certo deputado federal que eu prefiro manter em sigilo, quem souber que diga.
Pois eu maldigo esta má conduta política! Embarca na política da boa vizinhança querendo apoio, ora... Como fez Cabral aos índios, espelhos que eles pagaram com o sangue de um povo, bijuterias que eu pago, você paga. Que você acorda cedo, atravessa toda a cidade pra trabalhar por aquele dinheiro, que você estuda à noite e vencido pelo sono, por uma aula medíocre teórica cai em desalento.
O povo espera pelos anos eleitorais por serem os mais lucrativos e por trazerem mais sustentabilidade, mais produção do governo, o que melhora vida de todo mundo. Todos os anos deviam ter a produtividade que têm os anos eleitorais pois pagamos por eles, lutamos por eles.
O índio pensa o mesmo, o índio é aquele avô que cuidou, criou tudo aquilo que hoje nem vemos. O nome dele está em tudo e ninguém diz ao menos obrigado, obrigado por cuidar nas nossas terras, pelo seu trabalho consciente, que não polui, que não maltrata as nossas florestas.
Não deixemos que esses políticos nos iluda como os portugueses fizeram com os índios. Não deixemos que eles descuidem de nossos tesouros nacionais, não reproduza mais uma exploração, vamos cultivar o bom que temos, vamos colonizar respeitando a cultura dos que aqui já estavam. Um povo sem cultivo, sem memória, sem história é um povo fraco, fácil e pobre!